Sob certos aspectos, os vírus são inimigos aparentemente insignificantes, e é de admirar que sejam causa de tantos sofrimentos. Comparados com as bactérias, que constituem outra das principais causas de doença no homem, os vírus são possivelmente cerca de 100 vezes menores — em média, 0, 000 000 254 cm de diâmetro. A sua estrutura é também muito mais primitiva que as das bactérias. Os vírus não podem reproduzir-se fora das células, capacidade que, parece, deveriam possuir para propagar a doença. Têm, contudo, uma qualidade que compensa as suas limitações: são capazes de penetrar nas células do organismo e viver intracelularmente.
Felizmente, o corpo não está totalmente indefeso ao ser atacado por um vírus. As vias respiratórias são “visitadas” frequentemente pelo vírus da constipação, mas apenas lhes sucumbem uma vez ou outra. Os pêlos nasais, os microscópicos filamentos celulares denominados cílios, e o muco conjugam-se na defesa das células contra os ataques virais.
Cada espécie de vírus escolhe para vítima um determinado tipo de célula. Os vírus dos resfriamentos, ou constipações, por exemplo, apenas podem juntar-se à membrana mucosa que reveste o trato respiratório, no qual penetram essencialmente através das narinas.
Embora seja possível contrair a infecção em resultado de alguém que espirre próximo do nosso rosto, estamos muito mais sujeitos a constipar-nos através das superfícies em que tocamos, particularmente as que se encontram em redor de alguém que esteja nos estádios iniciais de uma constipação.