A Bíblia e a cultura dos sonhos

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Há inúmeros exemplos de sonhos na Bíblia, que aparentam ser uma das formas mais comuns de comunicar com Deus.

 

Bíblia

 

Nos tempos bíblicos, os hebreus eram respeitados pelos babilónios e pelos egípcios enquanto intérpretes de sonhos. Um dos mais conhecidos era José, cuja história é contada no Génesis.

 

Décimo primeiro filho de Jacob e seu favorito, José era odiado pelos irmãos, que o venderam como escravo no Egito. Ali, foi-lhe pedido pelo faraó que interpretasse dois dos seus sonhos, tendo previsto sete anos de fome e recomendado um plano de ação para que o Egito fosse poupado. O faraó ficou tão impressionado que fez de José seu governador. José foi depois reverenciado pela sua família, o que também previra em sonhos.

 

A crença de que os sonhos tinham inspiração divina manteve-se até aos primeiros séculos do cristianismo, mas lentamente começou-se a afastar a ideia da interpretação como comunicação direta e como profecia.

 

No Novo Testamento, os sonhos eram vistos como mensagens diretas de Deus aos discípulos. Contudo, na Idade Média, acreditava-se que as mensagens divinas apenas podiam ser recebidas através da Igreja, eliminando assim a possibilidade de o crente comum receber mensagens diretamente de Deus.

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