A diferença entre anestesia local e geral

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Há centenas de anos, os médicos árabes tiveram a ideia de anestesiar o braço de um doente envolvendo-o em neve. E em muitas partes do mundo, antes de se ter generalizado o uso dos anestésicos químicos, os cirurgiões de campanha adormeciam os membros de um paciente a operar carregando-lhe num nervo vizinho (conhecemos este efeito sempre que nos mantemos deitados sobre um braço na mesma posição por tanto tempo que ele fica dormente). Estas técnicas eram as primeiras versões da anestesia local, que significa a perda de sensibilidade de uma parte do corpo sem qualquer perda de consciência.

 

Anestesia

 

Atualmente, os médicos empregam uma variedade de métodos para produzir a anestesia local, mas o sistema mais vulgar consiste em injetar uma de inúmeras substâncias químicas na vizinhança da zona a operar. Os anestésicos locais atuam pelo bloqueio da transmissão dos impulsos dolorosos, de modo que estes não atinjam o cérebro.

 

Os anestésicos gerais, pelo contrário, desativam a maior parte do sistema nervoso, obliterando a consciência e inibindo a percepção da dor pelo cérebro. Os anestésicos gerais podem ser gases, que o doente inala, ou líquidos, que são injetados.

 

Há três estádios na anestesia geral: o analgésico, período semelhante ao sonho; o de excitação, quando o paciente está inconsciente, mas irrequieto, e o de tolerância, durante o qual se realiza a grande cirurgia.

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