Os índios norte-americanos e a cultura dos sonhos

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De acordo com os índios norte-americanos, os sonhos são a experiência mais importante da vida de uma pessoa. O significado dos sonhos varia de tribo para tribo mas, em geral, a influência de um sonho é vista como boa ou má, dependendo do conteúdo do sonho e do seu efeito sobre quem o tem.

 

Índio norte-americano

 

Os Navajo interpretam geralmente os sonhos em termos da sua influência sobre a pessoa. Por exemplo, se um sonho indicou doença, ocorrerá um ritual de cura.

 

Os sonhos dividem-se em bons e maus e existem ritos para lidar com as causas e resultados dos maus, sendo o mais comum uma oração ao nascer do Sol. Alguns sonhos são tidos como causadores de doenças e exigem diagnóstico e tratamento. Os sonhos de morte tendem a ter interpretações-padrão. Por exemplo, se um navajo sonha que morreu, isso significa que foi visitar os espíritos dos mortos no outro mundo. Se ele aperta a mão a um morto, isso significa que vai morrer. Segundo esta tribo, os sonhos bons apenas se realizam de vez em quando, mas os maus concretizam-se sempre.

 

Os Mojave crêem que os sonhos são a base de tudo na vida. Os bons indicam boa sorte, os maus significam que o azar espreita à esquina. Também acreditam que os xamãs, ou curandeiros, adquirem os seus poderes ao sonhar e que podem entrar nos seus sonhos quando querem.

 

Segundo os Kamia, da Califórnia e do México, é melhor deixar os sonhos para os jovens, pois os idosos arriscam-se a morrer durante o sonho.

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