Por que razão sonhamos?
O médico e naturalista do século XVIII Erasmus Darwin sugeriu que os sonhos nos preservavam da loucura por evitarem as alucinações durante a vigília.
A sua teoria pode não ser assim tão linear, pois há estudos que demonstram que, se forem privadas do sono REM (e dos seus mundos de sonhos realistas), as pessoas tendem a ficar irritáveis e com falta de concentração e tentam recuperar os sonhos perdidos logo que conseguem dormir novamente, sonhando mais do que o normal, mesmo que isso signifique ter menos sono não-REM. Isto sugere que os sonhos são, de algum modo, necessários à nossa saúde mental e emocional.
Outras teorias sobre a razão por que sonhamos incluem:
• Sonhar é um sinal de que o cérebro está a trabalhar lentamente e a interpretar sinais do mundo exterior;
• Os sonhos são uma forma de catarse, um meio de resolver crises emocionais;
• Os sonhos são uma forma de realizar desejos, pois permitem-nos fantasiar acerca do que não podemos ter na nossa vida;
• Os sonhos são um meio de o cérebro filtrar a informação que recebe durante o dia libertando-se daquela de que já não necessita e armazenando a que lhe pode ser útil. Segundo esta teoria, o cérebro reflete também sobre as ideias e lida com os problemas.