Porque são tão comuns as dores nas costas

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Oitenta por cento dos indivíduos sofrem, intermitentemente, de dores nas costas. São, assim, dores tão comuns que as pessoas muitas vezes pensam que, principalmente com o avançar dos anos, elas serão inevitáveis. Os médicos, porém, afirmam que não é assim. Embora a idade e os defeitos congénitos sejam responsáveis por alguns casos, a maioria resulta de fraqueza muscular devida a uma existência sedentária e aos esforços.

 

Dores nas costas

 

Quando as pessoas ficam tensas com o esforço, os músculos, sem preparação, entram muitas vezes em espasmo. É o que acontece frequentemente com os «atletas de fim de semana». A dor provocada por esses espasmos pode ser tão forte que a vítima se convence de que algo na sua coluna se deslocou ou fraturou. Na realidade, os casos em que um disco entre duas vértebras se desloca da sua posição normal e pressiona os nervos representam apenas 5 ou 10% de todas as dores nas costas.

 

A mais comum deste tipo de dores é a dor lombar, que aparece muitas vezes por volta dos 30 anos. Muitas dessas crises são aquilo a que se chamava lumbago: um espasmo agudo de um dos poderosos músculos que correm ao longo da parte inferior da coluna vertebral. As pessoas com excesso de peso ou aquelas cujo trabalho é em parte sedentário, mas também exige esforços — condutores de camiões e auxiliares de enfermagem, por exemplo —, podem sofrer daqueles espasmos. Para levantarem grandes pesos, devem deixar que as pernas, e não as costas, sustentem o peso principal, baixando-se por meio da flexão das pernas, em vez de se dobrarem pela cintura.

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